Fernando
Pessoa, poeta português, nascido em 13 de junho de 1888 e falecido em 20 de
novembro de 1935 com 47 anos apenas, popularizou uma frase muito usada pelos antigos
navegadores “Navegar é preciso, viver não
é preciso”, frase poética, inspiradora e forte.
“Viver não é necessário, o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida, nem em gozá-la penso.
Só quero torna-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
(e a minha alma) a lenha desse fogo.” (Fernando Pessoa)
Dito
isso, lembro das “navegadas” que já fiz em minha vida, diversos Estados,
cidades, alguns países, sempre buscando conhecer mais, viver mais, coisas novas
e diferentes, algumas boas, outras úteis, mas sempre fascinado pelo belo: um
quadro, uma paisagem, um prédio, um jardim, os cheiros, os rostos, as cores,
enfim me alimento da vida.
Tenho
acompanhado a jornada de alguns amigos que vivem o dia-a-dia de correria e
trabalho e quando podem, viajam, vão para Europa, Estados Unidos, Grécia e
também pelo Brasil. De lá, me ligam, trazem souvenires, trocamos informações
sobre os lugares, coisas boas, experiências gostosas, é como se eu viajasse com
eles, ao lado deles, é uma forma de compartilhar esses bons momentos.
E o
que isso tudo tem a ver com nossa vida ou nosso desempenho profissional?
Assim
como os antigos navegadores, as pessoas de hoje precisam ver o novo, interagir
com o mundo, perceber as diferenças, as cores, as formas diferentes que o mundo
possui e como essa diversidade pode contribuir com o aumento de nossa
criatividade e de nossa energia para transformar o mundo em um local melhor de
se viver.
Um
profissional que viaja e conhece outras cidades, Estados e Países, vivencia a
experiência da diversidade, percebe coisas diferentes, aprende coisas novas,
tem a possibilidade de constatar histórias antes só vistas nos livros, pode tocar
em monumentos, enxergar, sentir e escutar o novo e o diferente. Estas novas
experiências permitirão que a criatividade seja despertada dentro do viajante e
os horizontes, antes limitados, tomam novas proporções, abrindo-se uma porta
para o crescimento pessoal e profissional.
Se
você escolher ficar a vida toda apenas em sua casa, na sua rua ou na sua
cidade, é uma escolha que deve ser respeitada, porém perde-se uma grande oportunidade
de conhecer um planeta charmoso e maravilhoso em nosso curto período de vida.
Não sei o que vem depois da morte, logo, aproveitar a vida da melhor forma e
viajando muito ou sempre que possível, lhe fará um ser humano mais conectada
com nosso planeta.
Meu
conselho para você é: viaje não apenas para descansar, também para isso, mas
aproveite as viagens para ver o novo, o diferente, experimente novos sabores, cheiros
e gostos, veja novos e diferentes processos que servirão tanto em seu local de
trabalho quanto em sua vida. Assim como antigamente, hoje navegar ainda é
preciso.
Adm.
Prof. Me. Pierre Januário.
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