sábado, 19 de setembro de 2015

Melhores resultados: Navegar é preciso


Fernando Pessoa, poeta português, nascido em 13 de junho de 1888 e falecido em 20 de novembro de 1935 com 47 anos apenas, popularizou uma frase muito usada pelos antigos navegadores “Navegar é preciso, viver não é preciso”, frase poética, inspiradora e forte. 
“Viver não é necessário, o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida, nem em gozá-la penso.
Só quero torna-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
(e a minha alma) a lenha desse fogo.”  (Fernando Pessoa)
Dito isso, lembro das “navegadas” que já fiz em minha vida, diversos Estados, cidades, alguns países, sempre buscando conhecer mais, viver mais, coisas novas e diferentes, algumas boas, outras úteis, mas sempre fascinado pelo belo: um quadro, uma paisagem, um prédio, um jardim, os cheiros, os rostos, as cores, enfim me alimento da vida.

Tenho acompanhado a jornada de alguns amigos que vivem o dia-a-dia de correria e trabalho e quando podem, viajam, vão para Europa, Estados Unidos, Grécia e também pelo Brasil. De lá, me ligam, trazem souvenires, trocamos informações sobre os lugares, coisas boas, experiências gostosas, é como se eu viajasse com eles, ao lado deles, é uma forma de compartilhar esses bons momentos.

E o que isso tudo tem a ver com nossa vida ou nosso desempenho profissional?

Assim como os antigos navegadores, as pessoas de hoje precisam ver o novo, interagir com o mundo, perceber as diferenças, as cores, as formas diferentes que o mundo possui e como essa diversidade pode contribuir com o aumento de nossa criatividade e de nossa energia para transformar o mundo em um local melhor de se viver.

Um profissional que viaja e conhece outras cidades, Estados e Países, vivencia a experiência da diversidade, percebe coisas diferentes, aprende coisas novas, tem a possibilidade de constatar histórias antes só vistas nos livros, pode tocar em monumentos, enxergar, sentir e escutar o novo e o diferente. Estas novas experiências permitirão que a criatividade seja despertada dentro do viajante e os horizontes, antes limitados, tomam novas proporções, abrindo-se uma porta para o crescimento pessoal e profissional.

Se você escolher ficar a vida toda apenas em sua casa, na sua rua ou na sua cidade, é uma escolha que deve ser respeitada, porém perde-se uma grande oportunidade de conhecer um planeta charmoso e maravilhoso em nosso curto período de vida. Não sei o que vem depois da morte, logo, aproveitar a vida da melhor forma e viajando muito ou sempre que possível, lhe fará um ser humano mais conectada com nosso planeta.

Meu conselho para você é: viaje não apenas para descansar, também para isso, mas aproveite as viagens para ver o novo, o diferente, experimente novos sabores, cheiros e gostos, veja novos e diferentes processos que servirão tanto em seu local de trabalho quanto em sua vida. Assim como antigamente, hoje navegar ainda é preciso.

Adm. Prof. Me. Pierre Januário.

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