O mercado se apresenta para novos e experientes
empreendedores, de forma desafiadora e por vezes predatória, abrir uma nova
empresa, “do zero” como afirma o dito popular é uma tarefa hercúlea,
desgastante e longa, sem garantias de pleno sucesso. Os instrumentos
administrativos e de planejamento tem como função principal minimizar os riscos
envolvidos nestes projetos, porém não poderão eliminar à todos. Têm-se como
alguns desafios: conquistar clientes, compreender a política fiscal e
tributária dos governos federal, estadual e municipal, pagamentos de taxas e
contribuições, comunicar-se com os propensos clientes através do marketing,
desenvolver bons fornecedores, recrutar / contratar e treinar funcionários,
aluguel / compra e reforma de imóveis, gerenciamento de estoques, formação de
preços, desenvolvimento de promoções, relacionamentos bancários, financiamentos,
enfim ...., é um cardápio grandioso, por vezes não observado por novos
profissionais, sem a devida disciplina para a missão.
Uma alternativa para superar estes obstáculos é adquirir uma
empresa já em funcionamento, com alguns anos de operação e em condição de
disputar o mercado com vantagens competitivas frente aos novos concorrentes que
se apresentam no mercado. Esta decisão, de comprar uma empresa em
funcionamento, deve ser considerada a partir de algumas premissas, quais sejam:
- (a) tempo de operação,
- (b) reconhecimento e participação no mercado,
- (c)
quantidade e qualidade de funcionários atuais,
- (d) aceitação de produtos,
- (e)
margem de lucro líquida e retorno financeiro sobre o investimento,
- (f) tamanho
e duração de passivos,
- (g) perspectivas do mercado em atuação, e
- (h) riscos
envolvidos, dentre outros aspectos.
A compra de empresas em operação diminui o tempo do novo
proprietário com questões burocráticas e energia para entrada do mercado,
permitindo focar a atenção em questões estratégicas, tais como:
- (i) atendimento
e fidelização dos clientes,
- (j) gestão financeira de ativos, passivos e fluxos
de caixa,
- (l) manutenção e desenvolvimento de novos produtos,
- (m) estratégias
comerciais para expansão...
Enquanto em um cenário a energia é investida na
entrada no mercado, no outro será na manutenção e crescimento dos negócios.
Busca-se então aumentar os resultados financeiros.
Riscos estão presentes em todas as operações, tanto em novos
negócios, quanto em empresas em funcionamento, mas poderão ser minimizados,
mitigados ou eliminados, com assessorias técnicas de profissionais e
consultorias qualificadas.
É importante, também, a busca por formação
executiva especializada, devendo o empreendedor / empresário / administrador
estar envolvido em todas as etapas dos processos, assumindo diretamente algumas
delas e delegando outras, sempre olhando seu gado, pois o “...olho do dono é
que engorda o boi...”.
Adm. Me. Pierre Januário.
Sócio diretor da i3Projetos, Planejamento, Consultoria e Gestão (www.i3projetos.com), Investor Negócios (www.investornegocios.com.br). Administrador, Me. Gestão Empresarial, MBA Gerenciamento de Projetos, Esp. Desenvolvimento Econômico Local, Esp. Gestão de Negócios.