terça-feira, 26 de julho de 2016

Liderança e a nova ciência, uma nova liderança no ambiente


Estou concluindo a leitura do livro “Liderança e a nova ciência” de Margaret J. Wheatly, que me foi recomendado ao desfrutar de outro livro sobre desenvolvimento pessoal. Para minha grata surpresa, o livro, destinado à interpretar a liderança de vários ângulos, se mostrou uma criativo, moderno, instigante e um desafio para as mentes bitoladas em Taylor, Fayol ou Drucker. Não desmerecendo estes grandes autores, mas Wheatly traz visões modernos, diversas e intrigantes sobre a administração, liderança e a conexão destes com temas modernos como mecânica quântica por exemplo.

Nesta sequencia de textos faço releituras e comentários sobre partes que me chamaram a atenção e gostaria de dividir e instigar o debate com administradores, profissionais liberais, lideres e empreendedores do mundo.

Sim, existem formas mais leves de liderar organizações e estas formas modernas geram resultados positivos.

Há em algum lugar - eu o sabia então acredito nisso com ainda mais firmeza agora - um modo mais simples de liderar organizações, uma forma de liderar que exige menos esforço e gere menos tensões do que as nossas práticas atuais. (Wheatley, Margaret J., Liderança e a Nova Ciência, São Paulo, 2010, p.29)

Existe uma dualidade no trato das organizações, líderes atuando para a inovação e outros brigando pela manutenção de práticas já consolidadas. Apesar disso, a constante imprevisibilidade no ambiente contribui para a inovação.

Para mim esse novo conhecimento está agora se cristalizando em aplicações, ainda que eu perceba que esta investigação vai requerer muitos anos. Mas deixei de acreditar que as organizações inerentemente impossíveis de administrar no nosso mundo de fluxos e imprevisibilidade constantes. (Wheatley, Margaret J., Liderança e a Nova Ciência, São Paulo, 2010, p.29)

Desapegar, é a palavra de ordem para que deseja inovar, olhar diferente, para frente, visão além do alcance , são atributos necessários para a inovação. Para aproveitar o novo, deve-se fazer diferente, sem medo, sem apego ao passado.

Creio, em vez disso, que os nossos modos atuais de organização estão ultrapassados e que quanto mais tempo permanecemos apegados aos nossos modos convencionais de agir, tanto mais nos afastaremos dessas maravilhosas brechas na compreensão que o mundo da ciência chama de refinamentos. (Wheatley, Margaret J., Liderança e a Nova Ciência, São Paulo, 2010, p.29)

Por fim, a dualidade, imprevisibilidade, a busca pela inovação e a necessidade de fazer diferente vai além das organizações empresarias, são processos na vida das pessoas e não podemos fugir dessa realidade.

As camadas de complexidade, o sentido de que as cosias estão alem do nosso controle, bem como fora de controle, não passam de sinais do nosso malogro em compreender uma realidade mais profunda não só da vida organizacional como da vida geral. (Wheatley, Margaret J., Liderança e a Nova Ciência, São Paulo, 2010, p.29)

E você? O que pensa à respeito?


(*) Administrador, Mestre em Gestão Empresarial, MBA em Gestão de Projetos, Especialista em Desenvolvimento Econômico Local

sábado, 16 de julho de 2016

Noite literária: Benedito e Chico

Noite literária: De Benedito a Chico

A noite começou com Benedito,
a sonoridade do violão
e a magia da praça.

Na Benedito Leite
as letras davam seus primeiros suspiros
através da música e do vento.

Como uma peça de teatro,
os atores foram chegando,
no palco um a um,
primeiro o diplomata,
depois o casal Janú
e por fim numa chegada apoteótica
o professor,
estava formado o grupo literário daquela noite.

Hora de partir para voos maiores,
e lá fomos nós ao sobradão
das artes e multi cores,
Chico Discos nos espera.

A porta de madeira,
escadas,
amigos se encontrando,
puxar o fio,
tocar o sino,
sermos recebidos,
simplicidade.

Mais escadas,
então se abre um mundo de cores,
luzes e cheiros diferentes
Chegamos ao presente misturado com o passado. 

Falamos de literatura,
de poetas e poesias,
recitamos Pessoa, Lewinsky e Drummond,
e com essa energia extraímos nossas construções.
Assim foi a noite literária, energias.

Pierre Januário



Surgiu a lua

A lua surgiu
Me viu
Me chamou
Fui.

Pierre Januário


A rosa

O olhar da minha rosa
vem do brilho dessa Ilha
Mar é mar
É maré alta
Maré é maresia

Vento nos teus cabelos
Os coqueiros se exaltam
A lua mostra de longe
O perto que se enlaça.

Marcus Batista



Auto estima

A cada dia
Colha
Um sonho de
Cada
Vez

A cada dia
Viva
Não só
De uma só vez.

Tercio Fonseca


Noite

O álcool desperta a fera em mim,
Preciso dominá-la.
O prazer é maior
É melhor voltar pra casa.

Uma música enebriante
Luz e sombras no ambiente
Cheiro da noite,
Vida vivida.

As pernas doem e dançam,
O som da noite anestesia.
Estou elocubrando sobre a vida,
A noite é uma liberdade fraterna
Vivo em paz.

Pierre Januário


A vida

A vida,
é tudo.
A vida,
é nada.
A vida,
é aquilo que acredito.

Giovanna Januário


sexta-feira, 15 de julho de 2016

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Café dez em um, fazer mais negócios.

Você empresário, é convidado para o próximo encontro do “Café dez em um”, uma iniciativa para apresentar soluções que potencializarão por dez os resultados de seu negócio.

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Dia 13/07 às 08:30
Estamos esperando por você.




domingo, 3 de julho de 2016

Sobre poesias: "Isto" de Fernando Pessoa

Para quem gosta de poesias, eis um clássico de Fernando Pessoa.  Sentir com a imaginação é sonhar de olhos abertos, consciente do espaço e do momento sem perder a capacidade de sonhar.

Sentir? Apenas para quem conseguir ler.

Para deleitar e sentir.

Pierre Januário.

.........
Isto

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. 
Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

(Fernando Pessoa)