domingo, 18 de novembro de 2012

Segredo para Captação de Recursos em São Luís

Ouça o professor Paulo França: Segredo para Captação de Recursos em São Luís

Os cenários econômicos internacional e nacional apresentam diversos desafios. Saber transformar projetos em planos de negócios é um diferencial para a conquista do sucesso profissional e para garantia da saúde financeira das organizações. Muitos sabem elaborar projetos, mas poucos conseguem captar recursos de terceiros, viabilizando, assim, a implantação, manutenção e crescimento de empresas, organizações públicas e entidades do terceiro setor.  Recursos financeiros são abundantes atualmente, o que faltam são boas alternativas de empreendimentos para investidores, patrocinadores, financiadores e doadores, além de profissionais preparados para fazer a gestão do que for captado.


Tendo como público-alvo Empreendedores, Empresários, Gestores Públicos, Autoridades, Professores, Executivos, Profissionais Liberais e Estudantes, que precisam captar recursos financeiros e posteriormente fazerem uma boa gestão do que foi captado, o consultor, palestrante coach e assessor de comunicação PAULO FRANÇA irá ministrar em São Luís, de 21 a 23 de novembro, o curso FUNDRAISING: O Segredo para Captação de Recursos, com duração de 12 horas.

O programa do curso inclui cenários, técnicas avançadas de marketing e vendas, fontes nacionais e internacionais de recursos, metodologia 3A para captação de recursos, banco de patrocínios, assuntos governamentais, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental, elaboração e gestão de projetos, e rede de contatos.

Sobre o PAULO FRANÇA: É Presidente do Conselho Consultivo & CEO da PAULO FRANÇAConsultoria, da Agência Soeconomia (www.soeconomia.com.br) e do Banco de Patrocínios. Autor do Livro “Captação de Recursos para Projetos Empreendimentos”, Economista pela USP, com Cursos nos Mestrados de Administração (USP) e Ciências Políticas (UNB).

Coordenador do Curso e Palestrante: Prof. e Consultor Pierre Januário, que é Diretor de Negócios e Projetos da empresa “I3 Projetos, Planejamento, Consultoria e Gestão” (www.i3projetos.com). Presidente do Sindicato dos Administradores do Maranhão - SINADMA, Também é Administrador, Mestre em Gestão de Empresas, Especialista em Gerenciamento de Projetos, em Gestão de Negócios e em Desenvolvimento Local Sustentável.

Informações e inscrições
Para obter mais informações e fazer inscrição, envie um e-mail para contato@i3projetos.com, acessewww.i3projetos.com, ou telefone para  (98) 9608-0666 (oi) ou 8163-4384 (tim).

Encomex Bento Gonçalves - INSCRIÇÕES NO BALCÃO DE ATENDIMENTO DO MDIC AOS EMPRESA

Repasso informações sobre ENCOMEX Bento Gonçalves.
Obrigado. Abraços.
-----------
Pierre Januário

Caros Empresários,

Durante a realização do ENCOMEX Empresarial Bento Gonçalves, a se realizar no dia 29 de novembro, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, através da Secretaria de Comércio Exterior, manterá em seu estande um espaço específico de atendimento empresarial para despacho executivo, das 10h00 às 18h00, o "Desk Resolution".

Trata-se de espaço que tem por objetivo dirimir dúvidas relacionadas a casos concretos e esclarecer ferramentas acerca dos assuntos afetos àquela Secretaria, bem como resolver pendências, especialmente às de competência do Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX.

Nesse sentido, o empresário poderá contar com a presença de técnicos de cada Departamento da SECEX bastando, para isso, comparecer ao estande no horário acima mencionado para os temas relacionados ao DECOM, DEINT, DENOC e DEPLA; e para os temas de alçada do DECEX no horário a ser agendado.

Visando agilizar o atendimento, nos casos específicos de pendências nas operações de exportação, importação, drawback, cotas ou NOVOEX, assuntos de competência do DECEX, solicitamos preencher as informações abaixo, encaminhando ao endereço eletrônico: encomex@mdic.gov.br e lina.chang@mdic.gov.br.

    NOME:
    EMPRESA/ÓRGÃO*:
    CARGO/FUNÇÃO:
    TELEFONE:
    E-MAIL:

         Favor indicar o assunto e o respectivo dado solicitado:

(   ) 1.EXPORTAÇÃO. Informar nº do Registro de Exportação e a descrição detalhada do problema a ser tratado: 
(   ) 2.NOVOEX. Informar nº do Protocolo MDIC e a descrição detalhada do problema a ser tratado: 
(   ) 3. IMPORTAÇÃO. Informar nº da Licença de Importação e a descrição detalhada do problema a ser tratado: 
(   ) 4. DRAWBACK. Informar nº o Ato Concessório, o NCM de Exportação e a descrição detalhada do problema a ser tratado: 
(   ) 5.COTAS. Informar o NCM e a descrição detalhada do problema a ser tratado: 

 

Informamos que a agenda será montada de acordo com a ordem de chegada das solicitações de atendimento encaminhadas. Vale lembrar que, devido ao cumprimento de horário pertinente à realização do evento junto ao FUNDAPARQUE (Parque de Eventos – Pavilhão E), os atendimentos deverão cumprir rigorosamente a agenda sendo, portanto, em número limitado. Cada empresa solicitante receberá, posteriormente, comunicação de data e horário do agendamento.

* No caso de empresa de despacho aduaneiro, esta deverá apresentar procuração válida para o atendimento.

Atenciosamente,

Equipe do Encomex – Encontros de Comércio Exterior
www.encomex.mdic.gov.br 


terça-feira, 13 de novembro de 2012

"Escritório de Avaliação Independente do BID seleciona profissionais para trabalhar em Washington (6 vagas)"

"Escritório de Avaliação Independente do BID seleciona profissionais para trabalhar em Washington (6 vagas)" no grupo Oportunidades em Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação

Para ver este tópico, vá em:
http://redebrasileirademea.ning.com/group/Oportunidades/forum/topic/show?id=3549601%3ATopic%3A63517&xg_source=msg

--
Para não seguir mais novas discussões neste grupo, vá para:
http://redebrasileirademea.ning.com/group/Oportunidades/forum?unfollowNewTopic=1&xg_source=msg

Para controlar os e-mails que deseja receber emRede Brasileira de Monitoramento e Avaliação, vá para:
http://redebrasileirademea.ning.com/profiles/profile/emailSettings?xg_source=msg_group_disc

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Notícias sobre a Alemanha o Comércio Exterior e sua relação com o Brasil no campo da inovação - 09/11/2012

O que nós Maranhenses temos haver com isso?
O que nós Administradores temos haver com isso?
Existem oportunidades neste cenário? perspectivas?

Qual sua opinião?

Prof. Adm. MSc. Pierre Januário

-------------------------

EXPORTAÇÕES ALEMÃS RECUAM NO RITMO MAIS RÁPIDO DESDE DEZEMBRO DE 2011

As exportações da Alemanha recuaram no ritmo mais rápido desde o final do ano passado e as importações também caíram em setembro, ampliando as evidências de que a crise da zona do euro começou a afetar com força a maior economia do bloco, segundo informações da Reuters.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR

CÂMARA BRASIL-ALEMANHA OFERECERÁ SUPORTE À INOVAÇÃO

A Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK-SP, na sigla em alemão) anunciou ontem a inauguração de seu Departamento de Inovação e Tecnologia (DIT), a ser realizada na sede da entidade, em evento no dia 12 de novembro, às 17 horas. Tem por objetivo promover o debate sobre o papel da inovação na competitividade, e contará com a presença de especialistas executivos de empresas alemãs no Brasil, como Maurício Muramoto, presidente da Continental Brasil, Ideval Munhoz, CEO da T-Systems, e Livaldo Aguiar dos Santos, presidente das Indústrias Romi.

"A Alemanha é o país-referência no mundo para questões que envolvem inovação, desenvolvimento de tecnologia e investimentos em pesquisa", afirmou Weber Porto, presidente da AHK-SP via relatório. Pois, segundo ele, o DIT da AHK-SP tem o intuito de contribuir para encarar as principais dificuldades do processo de geração de inovação no país, por meio de transferência de tecnologias e troca de conhecimento entre empresas e instituições brasileiras e alemãs.

Adriano Gomes, professor de Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), concorda com a avaliação do presidente sobre a questão da parceria com empresas alemãs. "A Alemanha é um dos países que mais investe em inovação e tecnologia, por isso vejo com bons olhos essas parcerias mais solidas".

Weber acredita que a criação do novo Departamento acontece em um momento em que o próprio governo brasileiro passou a priorizar o tema, "aproximando-se de instituições alemãs consideradas modelo neste campo", explica.

A comunidade empresarial está cada vez mais consciente da importância da inovação e em que ocorrem importantes colaborações entre entidades brasileiras e alemãs com vistas ao progresso científico.

Sofhia Harbs, diretora do novo Departamento, destacou o desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial (Embrapi), baseada no modelo alemão do Fraunhofer, para estimular inovação junto a pequenas e médias empresas. O Programa Ciência sem Fronteiras, que prevê o envio de dois mil universitários, mestrandos e doutorandos para aprimoramento acadêmico em instituições alemãs; e também a abertura do primeiro escritório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na Alemanha, atividades que, em sua visão, vão fomentar inovação em diferentes cadeias.

"O Brasil precisa de mais investimento nesse setor, pois é o País que menos investe em tecnologia e inovação. Mesmo com programas de incentivos, o que vemos na linha de aplicação é praticamente desconsiderado", alerta o professor. Ele ainda completa. "Não há outra saída para a busca de competitividade mais sadia, se não for por meio da inovação, não tem jeito, esse é o único caminho", disse.

As medidas tomadas pelo DIT não fogem dessa linha [tecnologia e inovação], buscam o aumento da competitividade que atinge diretamente empresas instaladas no Brasil. Ou seja, boas práticas de gestão tecnológica e de inovação bem como a de selecionar alianças tecnológicas entre as entidades nesse setor do Brasil e da Alemanha. "Se de fato o DIT atingir a questão da tecnologia e inovação, a principal consequência será a chave do sucesso [competitividade]", analisa.

Isso trará mais oportunidade às pequenas e médias empresas brasileiras que poderão buscar parcerias com organizações de porte similar na Alemanha e instituições em ambos os países, visando o desenvolvimento local de produtos, tecnologias e processos que venham dos atuais desafios do Brasil. "É um passo importante para o País, mais um elemento fundamental que motivara esse tipo de ação, tem tudo para acontecer, eu acredito", assegura o professor.

Para a realização dessas medidas, já foi firmado um acordo de cooperação entre o Departamento e entidades, como a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) e a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com as quais já são desenvolvidas atividades voltadas à qualificação profissional, intercâmbio de experiências, desenvolvimentos e pesquisas junto às instituições.

Câmara Brasil-Alemanha

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) é uma entidade que desenvolve um papel essencial no fomento das relações econômicas entre os dois países. Filiada à Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK), atua como base para o fortalecimento e a diversificação dos negócios de seus associados, na atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre os países do Mercosul e da União Europeia. No Brasil há 96 anos, congrega 1,7 mil associados, entre empresas de capital ou know-how alemão instaladas no País e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Contratação de Consultor na modalidade PRODUTO para realizar trabalhos avaliativos vinculados a avaliação externa e final de projetos de investimento social indireto no estado do Espírito Santo

Contratação de Consultor na modalidade PRODUTO para realizar trabalhos avaliativos vinculados a avaliação externa e final de projetos de investimento social indireto no estado do Espírito Santo.


Edital nº 03/2012

 

Projeto: Avaliação final de projetos sociais com enfoque em Educação e Geração de Trabalho e Renda no Espírito Santo.

 

Contratação de Consultor na modalidade PRODUTO para realizar trabalhos avaliativos vinculados a avaliação externa e final de projetos de investimento social indireto no estado do Espírito Santo, apoiados por empresa  privada.

 

Cargo:

01 vaga de Consultor Júnior, com o seguinte perfil:

a) Formação Acadêmica: Nível superior, preferencialmente em Serviço Social, Administração e ou Economia;       

b) Qualificação: Experiência mínima e comprovada de 2 anos em processos avaliativos em projetos sociais.

c) Critérios para a seleção:

- Experiência na avaliação de projetos sociais.

- Conhecimento e prática em Gestão de Organizações Sociais de Interesse Público.

- Sensibilidade cultural e experiência em características regionais de Minas Gerais;

- Habilidade na elaboração de relatórios;

- Residência em um destes municípios:  Alegre, Alfredo Chaves, Anchieta, Cachoeiro do Itapemirim, Cariacica, Castelo, Dores do Rio Preto, Guaçui, Guarapari, Iconha, Itapemirim, Jerônimo Monteiro, Muniz Freire, Piúma, Rio Novo do Sul, Serra, Vargem Alta, Viana, Vila Velha e Vitória.;

- Disponibilidade para deslocamentos em veículo próprio; e

- Acesso a internet e disponibilidade de comunicação em tempo real.

 

Produtos:

- 01 visita In loco com entrevistas com gestores para cada um dos 32 projetos a serem avaliados;

- Registro fotográfico de cada uma das visitas realizadas;

- Inserção dos dados da avaliação no sistema da contratante;

- 32 Relatórios Finais conforme modelo fornecido pela contratante.

 

Período do contrato: 

O contrato se materializa pela entrega dos produtos que se estima em aproximadamente 30 dias.

 

Local de Trabalho:

Home-office e a campo para as visitas In Loco.

 

Honorários:

Remuneração bruta: 4.800,00 (retenção na fonte de IRRF e Contribuição Previdenciária);

Ajuda de custo de combustível, hospedagem e alimentação.

 

OS INTERESSADOS DEVERÃO ENVIAR O CURRICULUM VITAE ATÉ 12/11/2012

PARA O E-MAIL: contato@ambientepublico.com.br  mencionando no campo assunto: "Edital nº 03/2012 – Consultor ES"

 

Informamos que esta contratação será efetuada mediante processo seletivo simplificado (análise de currículo), e caso seja necessário, uma entrevista. É imprescindível a comprovação da qualificação profissional e da capacidade técnica e logística compatível com os trabalhos a serem executados.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Empresas brasileiras vão à luta na África

05/11/2012

 

No mês de novembro, a agenda do executivo Leonardo Brito, da construtora baiana OAS, incluirá passagens de três ou quatro dias por África do Sul, Moçambique, Quênia, Congo, Gana, Guiné e Guiné Equatorial. Ele tem dificuldades de responder sobre o local onde mora. E não sem motivo: passa boa parte de seu tempo no avião da empresa, indo de um país africano para outro. Uma vez por mês, por três ou quatro dias, volta a São Paulo, onde moram a mulher e o filho. De certa forma, a vida do executivo resume o renovado apetite brasileiro pelas oportunidades oferecidas pelo continente africano.
 
Hoje, grandes empresas nacionais prospectam negócios relevantes em mais de uma dezena de países da África. Angola é o maior e mais tradicional mercado, a África do Sul recebe a maior parte dos investimentos de indústrias de transformação e Moçambique pode ser chamado de um "destino emergente" (o Brasil é o quinto maior investidor internacional na nação).
 
Empresas como Vale e Petrobrás investem pesado em mercados ricos em recursos naturais, como petróleo, gás, carvão e minério de ferro, ajudando a espalhar influência brasileira pelo continente. A Vale explora carvão em Moçambique e é sócia da israelense BSG no complexo de Simandou, na Guiné, considerada a maior reserva inexplorada de minério de ferro do planeta. Já a Petrobrás tem ativos de óleo e gás em nações como Angola, Nigéria, Tanzânia e Namíbia. Para a Andrade Gutierrez, as obras contratadas no continente africano somam US$ 2,2 bilhões, ou 20% do volume total da companhia.
 
A África é, ao lado da América Latina, o principal vetor da expansão internacional de grupos brasileiros. Segundo um estudo da Ernst & Young, embora o Brasil só participe com 0,6% do total dos investimentos estrangeiros nos 54 países africanos, a expansão nos últimos cinco anos tem acompanhado de perto o ritmo chinês. Desde 2007, a atividade brasileira cresceu 10,7% ao ano na África, enquanto a chinesa subiu 11,7%.
 
Junto com o direito de explorar os recursos naturais do continente vem a obrigação de realizar obras de infraestrutura para os governos - o que abre um mercado cativo para as empreiteiras. Não é por acaso que Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht estão entre os grupos brasileiros mais bem conectados no continente.
 
Segundo o diretor-superintendente da Odebrecht em Moçambique, Miguel Peres, a presença em determinados países abre portas para obras de governo, não necessariamente ligadas a projetos de exploração de recursos naturais.
 
A disputa de obras governamentais com as construtoras chinesas, que oferecem crédito barato e de fácil liberação, fez com que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciasse um projeto para facilitar a vida dos grandes grupos nacionais. A Odebrecht atualmente constrói um aeroporto internacional em Nacala, no norte de Moçambique, com financiamento do banco. O BNDES não financia a obra em si, mas os serviços que são exportados por conta desses contratos.
 
As liberações para as exportações de serviços somaram US$ 658 milhões de janeiro a agosto deste ano. Dois países africanos - Angola e Moçambique - concentram cerca de 40% dos empréstimos (o restante do valor foi repassado a projetos na América Latina). Segundo o banco, a quantidade de dinheiro liberada só não é maior porque muitos governos africanos têm dificuldade para as garantias financeiras necessárias neste tipo de financiamento.
 
Riscos. Assim como o BNDES, as grandes companhias brasileiras sabem que investir na África embute uma boa dose de risco. Um dos exemplos dessa instabilidade é a entrada da Vale na Guiné. Com o fim do regime ditatorial que governou o país por mais de 20 anos, a nova administração resolveu modificar o código mineral e revisar os contratos firmados de acordo com as regras antigas. Resultado: a expectativa de explorar uma reserva comparável à de Carajás, no Pará, se transformou em uma obra parada no meio da floresta.
 
Mesmo assim, a posição da empresa tem sido de renegociar os termos do contrato com o governo. Pela quantidade de minério estimada em Simandou, existe uma longa lista de interessados em explorar o potencial caso a Vale decida deixar o país. O banco BTG, de André Esteves, está em entendimentos com o governo para oferecer serviços financeiros e auxílio em obras estruturais. Neste ano, o BTG criou a B&A Mineração, em sociedade com Roger Agnelli, um ano depois de sua saída da Vale.
 
A aproximação entre o governo do país e o BTG incomodou a sócia da Vale em Simandou, a israelense BSG. A direção da empresa chegou a vir ao Brasil procurar advogados para abrir um processo contra Roger Agnelli e o BTG.
 
Para trabalhar na África, é importante conhecer bem quem serão os parceiros. Eduardo Sampaio, diretor-gerente da americana FTI Consulting, tem a missão de facilitar a entrada de investidores no continente. O primeiro passo, conta ele, é checar os antecedentes dos envolvidos. Sampaio também ajuda na confecção dos contratos. O caminho mais recomendável é definir que a arbitragem de conflitos seja feita em um tribunal internacional.
 
Com o devido dever de casa feito, no entanto, a avaliação das empresas é que os ganhos compensam os riscos. Antes de assumir a direção da divisão africana da construtora OAS e peregrinar o continente em um avião particular, Leonardo Brito trabalhava no departamento financeiro da empresa. Ainda no Brasil, mapeou as possibilidades de cada uma das nações da África. Hoje, a OAS já está presente em seis países, incluindo Angola, Moçambique e Guiné. No momento, Brito busca executivos para administrar cada um deles.
 
Mas isso não quer dizer que o tempo de voo do executivo vá diminuir nos próximos meses. Pelo contrário: assim que formar a equipe, vai preparar a expansão da OAS para pelo menos outras sete nações africanas. A construtora, que está envolvida em estradas, hidrelétricas e portos elegeu a África como prioridade em seu projeto internacional.
 
A empresa quer fincar bandeira em vários pontos do mapa africano - de preferência, antes da concorrência. Com base no estudo que elaborou, Brito diz ter convicção de que a redemocratização de várias nações permitirá apostas ousadas no futuro. "Estudei cada um dos mais de 50 países africanos. E posso garantir que há potencial de investimento em pelo menos 30."
 
Fonte: O Estado de S. Paulo

Camex reduz Imposto de Importação de 330 itens para incentivar investimentos

Com o objetivo de reduzir os custos dos investimentos na indústria, foram publicadas hoje(31), no Diário Oficial da União (DOU), duas novas Resoluções Camex que diminuem o Imposto de Importação para 330 máquinas e equipamentos sem produção no Brasil até 30 de junho de 2014. As Resoluções foram aprovadas, dentro do regime de ex-tarifário, pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (MDIC). Mais de 80% dos ex-tarifários aprovados referem-se a novos investimentos. 


A Resolução Camex n°74 traz a relação de 322 ex-tarifários simples para bens de capital, com redução de alíquotas de 14% para 2% - sendo quarenta e cinco pedidos de renovação e 277 novos pedidos de concessão. Já a Resolução Camex n°75, referente a bens de informática e telecomunicação, concede redução de imposto de 16% para 2% para impressoras de grande formato e renovação da redução tarifária de 16% para 0% para sete equipamentos relacionados a investimentos em tecnologia de TV digital.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC