quinta-feira, 11 de outubro de 2012

As influências do mercado nas publicações financeiras

São Luís/MA, 11 de Outubro de 2012.
O Governo Brasileiro através do Conselho Monetário Nacional e seus atores, apesar do jogo político e financeiro do mercado, têm a obrigação de desenvolver nosso País. Olhar para o mercado interno e incentivar seu desenvolvimento, promover política social através de emprego e renda.
Os resultados positivos são alcançados quando suas ações protegem a população e o Brasil tem feito esse dever de casa nas últimas décadas – resgatando a saúde financeira da população através da distribuição de renda, do controle da inflação, doe equilíbrio do câmbio, dentre outras ações.
Mais de oito milhões de brasileiros, que agora anseiam por consumo, geram aumento de produção nas indústrias, que por sua vez, precisam ser modernizadas e isso não se faz da noite para o dia e não agrada os que vivem da especulação de nossas riquezas.
Contrários a essa busca de crescimento sólido e efetivo do Brasil, temos empresas e investidores, que insistem em impor suas políticas e verdades, esquecendo ou não querendo ver que o Brasil, assim como o mundo é outro, dono de seu futuro, andando com suas pernas e decisões.
No entanto, o mercado não aceita esse novo cenário facilmente e, desse modo, surgem os boatos e incertezas. Os menos esclarecidos e informados, vez por outra, aceitam como verdade tudo que é publicado, ou simplesmente escutam e repetem, mesmo sem entender, fazendo com que mais e mais pessoas acreditem nestas inverdades.
Sociólogos afirmam que "Uma verdade passa a ser aceita não por ser verdade, ou porque seus opositores rendem-se a ela, mas porque, eventualmente todos morrem, e novas gerações nascem e crescem acostumando-se com elas".
É preciso ter um olhar crítico às publicações de atores do mercado financeiro que negociam papéis e publicam opiniões sobre nossa macroeconomia que beneficiam apenas seus investimentos, fazendo a população acreditar que este é o melhor caminho, nem que isso não seja uma verdade absoluta. Um investidor do mercado financeiro e que aposta seus ativos e de seus clientes em tendências especulativas de economias emergentes necessariamente não tem interesse em opinar com imparcialidade prejudicando suas posições.
Acreditar, sem compreender causas e conseqüências, sem a devida educação que permita uma avaliação crítica, aumenta o risco de estarmos aceitando como verdades absolutas uma mentira.
"...mas há fronteiras nos jardins da razão..." Cantou Chico Science, e que isso possa servir como reflexão, para tanto, cuidemos de estarmos atentos, àquilo que se apresenta muito facilmente, vestido muitas vezes de verdade pois, toda verdade pode ter mais de um lado.

Organizador: Pierre Batista Moraes Januário. Autores: Adriana Martins, Adriana Nicolly, David de Melo, Maria Luisa Mussalém, Mayza Braz, Rodrigo Almeida