domingo, 31 de março de 2013

A construção e gerenciamento de Projetos Públicos Sustentáveis


Por: Prof. MSc. Adm. Pierre Januário. São Luís/MA, 30 de Março de 2013.

Tem-se falado muito de “Projetos Sustentáveis” de “Desenvolvimento Econômico Local” e de “Melhoria da Qualidade de Vida”, mas para que um projeto seja classificado desta natureza, vários itens precisam ser atendidos pelos agentes elaboradores e executores.

Dentre estes, destaco a necessidade envolvimento da sociedade na concepção dos projetos e na identificação das demandas mais emergenciais, os poderes públicos responsáveis pela execução destes projetos precisam escutar e envolver a sociedade em todos os momentos dos projetos, deste a sua concepção até sua execução, monitoramento, avaliação e encerramento dos trabalhos.

Um dos riscos da negligência deste contato/relacionamento é atender demandas legitimas, porém, não relacionadas com a melhoria da qualidade de vida da população mais carente e em condição de risco social que demandem uma maior atenção do poder público.

As análises destas realidades exigem profissionais de conhecimentos distintos, amplos e conectados com os diversos ambientes que os cercam, tais como: mercados financeiros, marcos legais, tecnologia, macroeconomia, saúde, saneamento, educação e dentre outros...

Estes profissionais devem construir diagnósticos que consigam apontar caminhos e alternativas alinhadas com as demandas das comunidades e aos critérios técnicos que as soluções exigem, logo, não são apenas Assistentes Sociais e Engenheiros, mas também Administradores, Economistas, Contabilistas, Geógrafos, Ambientalistas, Arquitetos, Advogados, Jornalistas, Sociólogos, Pedagogos, Médicos, Enfermeiros, Historiadores..., capazes de conectar conteúdos, realidades, desejos e necessidades diferentes com um fim comum de melhorar, sustentar e desenvolver.

Outros itens também precisam estar presentes, como: transparência, prestação de contas, desenvolvimento de fornecedores locais, otimização de recursos financeiros, aproveitamento de vocações, alinhamento estratégico, dentre outros, no entanto esta breve análise considera como um fator primordial a capacidade, desenvolvimento e manutenção da comunicação dos gestores públicos e técnicos com a sociedade/comunidade local impactada pelos projetos, na certeza de construir um mundo melhor.


No vídeo abaixo apresento uma breve análise sobre o tema:

Prof. MSc. Adm. Pierre Batista Moraes Januário
Administrador, MSc. Gestão Empresarial, MBA Gerenciamento de Projetos, Esp. Desenvolvimento Econômico Local, Esp. Gestão de Negócios, Professor de Comércio Exterior / Finanças / Gestão de Projetos e Desenvolvimento Econômico Local.

quinta-feira, 28 de março de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

O desafio do trabalho em grupo nas faculdades



São Luís/MA, 27 de Março de 201. Por: Prof. MSc. Adm. Pierre Januário.

O trabalho desenvolvido nas academias, nos cursos de Administração, Economia e Contabilidade, principalmente, são reflexos das demandas que serão enfrentadas no mercado do trabalho. Análises, pareceres, relatórios, diagnósticos, avaliações, conclusões, opiniões, estudos..., farão parte do dia-a-dia dos melhores profissionais, que atuarão no planejamento e avaliação de projetos e processos organizacionais das mais diversas naturezas e vertentes.

Um número grande dessas ações, não serão desenvolvidas apenas de forma solitária, tanto por suas complexidades, quanto por suas dimensões e pela limitação de tempo, mas deverão ser construídas em partes, por profissionais diferentes, de especialidades diferentes e por vezes em sites diferentes, que podem englobar inclusive Municípios, Estados ou Países diferentes, sem falar da tendência de trabalho em casa.

Diante deste contexto, o trabalho em grupo, apesar de realizado por atores diferentes, com especialidades diferentes e em locais diferentes, deverá conter uma mesma estratégia, um mesmo sentido, refletir uma mesa orientação e ideia, sem perder vista os conhecimentos técnicos específicos de cada área. Este trabalho final deverá conter a mesma “cara”, concatenado, como um carro com diversas partes produzidas em locais diferentes, mas todas com um mesmo fim, ou seja, a locomoção do passageiro.

Ao avaliar trabalhos em grupo produzidos em nossas faculdades, percebo a ausência de conexões entre os textos, os conceitos, as influências... a ausência de verbos e ideias de ligação entre um parágrafo e outro, e o que é pior, o total desconhecimento dos autores quanto ao todo produzido, ou seja, cada um produziu a sua parte, sem preocupação em conhecer e compreender o todo, o final, a conclusão, ele não apresentam condição de opinar sobre o trabalho final, sobre caminhos, alternativas e críticas, pois se preocuparam apenas com o “parafuso” e não com a função deste “parafuso” no motor.

Minha orientação é que os grupos façam individualmente, mas discutam antes coletivamente, aonde cada um apresente um resumo de “sua parte”, para influenciar os demais textos produzidos e ser influenciado por outras visões, além de trocar fontes de referência, expectativas e desafios.  Depois do material produzido alguém ou alguns deve/devem fazer a ligação dos textos produzidos, fazer a interpretação e avaliação se o texto final atende o objetivo da demanda solicitada, se existem repetições, incoerências, e alinhamento estratégico. Neste momento correções e ajustes podem ser feitas, objetivando um trabalho final consistente e coerente.

Por fim, todos precisam tomar conhecimento e se apropriarem do produto final, ler o trabalho final, propor ajustes e alinhamentos finais, compreender como sua parte é importante, se relaciona e influencia o todo. Cumprida estas etapas o trabalho em grupo vale a pena e contribuirá com o desenvolvimento individual e coletivo dos alunos.


Prof. MSc. Adm. Pierre Batista Moraes Januário
Administrador, MSc. Gestão Empresarial, MBA Gerenciamento de Projetos, Esp. Desenvolvimento Econômico Local, Esp. Gestão de Negócios, Professor de Comércio Exterior / Finanças / Gestão de Projetos e Desenvolvimento Econômico Local.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Os Administradores e a Gestão de Recursos Humanos


Estive presente, durante o dia 21/03/13, ao quinto congresso de gestão de pessoas do Maranhão, evento promovido pela ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) e sua seção no Maranhão (ABRH-MA) com o tema “Gestão de pessoas construtivas – tendências e perspectivas” a convite da Professora Adriana Araújo, Presidente do Conselho da ABRH-MA. 

Dentre as diversas reflexões discutidas, todas consistentes, chamo a atenção aos administradores de nosso Estado sobre as perspectivas do mercado para os próximos anos em um cenário de cada vez mais competitividade, crises, globalização e conectividade. 

A busca por talentos e retenção destes profissionais está exigindo que as organizações atuem buscando atender novas demandas, novas necessidades, sem perder de vista questões como salários e estabilidade. Entra na balança questões como: desenvolvimento e desafios profissionais, boa imagem da organização e qualidade de vida, dentre outras abordagens. 

Não devemos perder de vista a necessidade de garantir um ambiente equilibrado entre direitos e deveres que serão mais percebidos pelos profissionais, considerando o fácil acesso a informações que a internet o aumento da renda e a melhoria da infraestrutura de comunicação trouxe para esta geração. 

Aos profissionais de RH fica meu pedido, minha dica: “mantenham o diálogo das empresas com as organizações defensoras dos interesses dos profissionais das organizações, buscando o equilíbrio desta relação entre capital e trabalho, pois todos precisam ganhar”

Prof. MSc. Adm. Pierre Batista Moraes Januário 
Comércio Exterior, Finanças, Gestão de Projetos e DEL
Presidente do Sindicato dos Administradores do Maranhão - SINADMA 
Consultor Especialista em Monitoramento, Avaliação e Gerenciamento de Projetos - i3Projetos.com

Professores Fernando, Miguel, Pierre e Adriana.