São Luís/MA, 27 de Março de 201. Por: Prof. MSc. Adm. Pierre Januário.
O trabalho desenvolvido nas academias, nos cursos
de Administração, Economia e Contabilidade, principalmente, são reflexos das
demandas que serão enfrentadas no mercado do trabalho. Análises, pareceres,
relatórios, diagnósticos, avaliações, conclusões, opiniões, estudos..., farão
parte do dia-a-dia dos melhores profissionais, que atuarão no planejamento e
avaliação de projetos e processos organizacionais das mais diversas naturezas e
vertentes.
Um número grande dessas ações, não serão
desenvolvidas apenas de forma solitária, tanto por suas complexidades, quanto
por suas dimensões e pela limitação de tempo, mas deverão ser construídas em
partes, por profissionais diferentes, de especialidades diferentes e por vezes
em sites diferentes, que podem englobar inclusive Municípios, Estados ou Países
diferentes, sem falar da tendência de trabalho em casa.
Diante deste contexto, o trabalho em grupo, apesar
de realizado por atores diferentes, com especialidades diferentes e em locais
diferentes, deverá conter uma mesma estratégia, um mesmo sentido, refletir uma
mesa orientação e ideia, sem perder vista os conhecimentos técnicos específicos
de cada área. Este trabalho final deverá conter a mesma “cara”, concatenado,
como um carro com diversas partes produzidas em locais diferentes, mas todas
com um mesmo fim, ou seja, a locomoção do passageiro.
Ao avaliar trabalhos em grupo produzidos em nossas faculdades,
percebo a ausência de conexões entre os textos, os conceitos, as influências...
a ausência de verbos e ideias de ligação entre um parágrafo e outro, e o que é
pior, o total desconhecimento dos autores quanto ao todo produzido, ou seja,
cada um produziu a sua parte, sem preocupação em conhecer e compreender o todo,
o final, a conclusão, ele não apresentam condição de opinar sobre o trabalho
final, sobre caminhos, alternativas e críticas, pois se preocuparam apenas com
o “parafuso” e não com a função deste “parafuso” no motor.
Minha orientação é que os grupos façam
individualmente, mas discutam antes coletivamente, aonde cada um apresente um
resumo de “sua parte”, para influenciar os demais textos produzidos e ser
influenciado por outras visões, além de trocar fontes de referência, expectativas
e desafios. Depois do material produzido
alguém ou alguns deve/devem fazer a ligação dos textos produzidos, fazer a
interpretação e avaliação se o texto final atende o objetivo da demanda
solicitada, se existem repetições, incoerências, e alinhamento estratégico.
Neste momento correções e ajustes podem ser feitas, objetivando um trabalho
final consistente e coerente.
Por fim, todos precisam tomar conhecimento e se
apropriarem do produto final, ler o trabalho final, propor ajustes e
alinhamentos finais, compreender como sua parte é importante, se relaciona e
influencia o todo. Cumprida estas etapas o trabalho em grupo vale a pena e
contribuirá com o desenvolvimento individual e coletivo dos alunos.
Prof. MSc. Adm. Pierre Batista
Moraes Januário
Administrador, MSc.
Gestão Empresarial, MBA Gerenciamento de Projetos, Esp. Desenvolvimento
Econômico Local, Esp. Gestão de Negócios, Professor de Comércio Exterior / Finanças
/ Gestão de Projetos e Desenvolvimento Econômico Local.
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