sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Notícias sobre a Alemanha o Comércio Exterior e sua relação com o Brasil no campo da inovação - 09/11/2012

O que nós Maranhenses temos haver com isso?
O que nós Administradores temos haver com isso?
Existem oportunidades neste cenário? perspectivas?

Qual sua opinião?

Prof. Adm. MSc. Pierre Januário

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EXPORTAÇÕES ALEMÃS RECUAM NO RITMO MAIS RÁPIDO DESDE DEZEMBRO DE 2011

As exportações da Alemanha recuaram no ritmo mais rápido desde o final do ano passado e as importações também caíram em setembro, ampliando as evidências de que a crise da zona do euro começou a afetar com força a maior economia do bloco, segundo informações da Reuters.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR

CÂMARA BRASIL-ALEMANHA OFERECERÁ SUPORTE À INOVAÇÃO

A Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK-SP, na sigla em alemão) anunciou ontem a inauguração de seu Departamento de Inovação e Tecnologia (DIT), a ser realizada na sede da entidade, em evento no dia 12 de novembro, às 17 horas. Tem por objetivo promover o debate sobre o papel da inovação na competitividade, e contará com a presença de especialistas executivos de empresas alemãs no Brasil, como Maurício Muramoto, presidente da Continental Brasil, Ideval Munhoz, CEO da T-Systems, e Livaldo Aguiar dos Santos, presidente das Indústrias Romi.

"A Alemanha é o país-referência no mundo para questões que envolvem inovação, desenvolvimento de tecnologia e investimentos em pesquisa", afirmou Weber Porto, presidente da AHK-SP via relatório. Pois, segundo ele, o DIT da AHK-SP tem o intuito de contribuir para encarar as principais dificuldades do processo de geração de inovação no país, por meio de transferência de tecnologias e troca de conhecimento entre empresas e instituições brasileiras e alemãs.

Adriano Gomes, professor de Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), concorda com a avaliação do presidente sobre a questão da parceria com empresas alemãs. "A Alemanha é um dos países que mais investe em inovação e tecnologia, por isso vejo com bons olhos essas parcerias mais solidas".

Weber acredita que a criação do novo Departamento acontece em um momento em que o próprio governo brasileiro passou a priorizar o tema, "aproximando-se de instituições alemãs consideradas modelo neste campo", explica.

A comunidade empresarial está cada vez mais consciente da importância da inovação e em que ocorrem importantes colaborações entre entidades brasileiras e alemãs com vistas ao progresso científico.

Sofhia Harbs, diretora do novo Departamento, destacou o desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial (Embrapi), baseada no modelo alemão do Fraunhofer, para estimular inovação junto a pequenas e médias empresas. O Programa Ciência sem Fronteiras, que prevê o envio de dois mil universitários, mestrandos e doutorandos para aprimoramento acadêmico em instituições alemãs; e também a abertura do primeiro escritório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na Alemanha, atividades que, em sua visão, vão fomentar inovação em diferentes cadeias.

"O Brasil precisa de mais investimento nesse setor, pois é o País que menos investe em tecnologia e inovação. Mesmo com programas de incentivos, o que vemos na linha de aplicação é praticamente desconsiderado", alerta o professor. Ele ainda completa. "Não há outra saída para a busca de competitividade mais sadia, se não for por meio da inovação, não tem jeito, esse é o único caminho", disse.

As medidas tomadas pelo DIT não fogem dessa linha [tecnologia e inovação], buscam o aumento da competitividade que atinge diretamente empresas instaladas no Brasil. Ou seja, boas práticas de gestão tecnológica e de inovação bem como a de selecionar alianças tecnológicas entre as entidades nesse setor do Brasil e da Alemanha. "Se de fato o DIT atingir a questão da tecnologia e inovação, a principal consequência será a chave do sucesso [competitividade]", analisa.

Isso trará mais oportunidade às pequenas e médias empresas brasileiras que poderão buscar parcerias com organizações de porte similar na Alemanha e instituições em ambos os países, visando o desenvolvimento local de produtos, tecnologias e processos que venham dos atuais desafios do Brasil. "É um passo importante para o País, mais um elemento fundamental que motivara esse tipo de ação, tem tudo para acontecer, eu acredito", assegura o professor.

Para a realização dessas medidas, já foi firmado um acordo de cooperação entre o Departamento e entidades, como a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) e a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com as quais já são desenvolvidas atividades voltadas à qualificação profissional, intercâmbio de experiências, desenvolvimentos e pesquisas junto às instituições.

Câmara Brasil-Alemanha

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) é uma entidade que desenvolve um papel essencial no fomento das relações econômicas entre os dois países. Filiada à Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK), atua como base para o fortalecimento e a diversificação dos negócios de seus associados, na atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre os países do Mercosul e da União Europeia. No Brasil há 96 anos, congrega 1,7 mil associados, entre empresas de capital ou know-how alemão instaladas no País e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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