quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Reinvente-se: a busca pelo equilíbrio

Nenhuma forma de compulsão externa ou interna vai ajudar você.

Toda compulsão, ainda que sutil, é resultado da ignorância, nasce do desejo de recompensa ou do medo da punição.

Entender toda a natureza da armadilha é estar livre dela – nenhuma pessoa, nenhum sistema, nenhuma crença pode libertá-lo.

A verdade é o único fator libertador.

Mas você tem de ver por si mesmo, e não ser persuadido.

Você tem de partir em uma viagem por um mar desconhecido.

Jiddu Krishnamurti.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Verdade sutil

Você tem o lampejo de entendimento, esse insight extraordinariamente rápido, quando a mente está muito tranquila, quando o pensamento está ausente, quando a mente não está sobrecarregada com seu próprio ruído.

Portanto, o entendimento de qualquer coisa – uma pintura moderna, um filho, sua esposa, seu vizinho – ou o entendimento da verdade, que está em todas as coisas, só pode ocorrer quando a mente está muito tranquila.

Mas essa tranquilidade não pode ser cultivada, porque se você cultivar uma mente tranquila, ela não será uma mente tranquila, será uma mente morta.

Quanto mais você está interessado em algo, maior sua intenção de entender, mais simples, clara e livre está sua mente. Então, a verbalização cessa. Afinal, pensamento é palavra, e é ela que interfere. É a tela de palavras – a memória – que intervém entre o desafio e a reação.

É a palavra que está respondendo ao desafio, o qual chamamos de intelecção.

Desse modo, a mente que conversa, verbaliza não consegue entender a verdade – a verdade no relacionamento, não uma verdade abstrata. Não existe verdade abstrata. Mas a verdade é muito sutil. E é a sutileza que é difícil de acompanhar.

A verdade não é abstrata, chega tão depressa, tão misteriosamente, que não pode ser contida pela mente.

Como um ladrão na noite, ela chega sombriamente, no momento em que não estamos preparados para recebê-la. Receber a verdade é apenas um convite da ambição.

Então, uma mente capturada pela rede das palavras não consegue entender a verdade.

Jiddu Krishnamurti

Interesse

Quanto mais você está interessado em algo, maior sua intenção de entender, mais simples, clara e livre está sua mente.

Jiddu Krishnamurti

terça-feira, 11 de abril de 2017

Reinvente-se: você tem uma estratégia?


Acordamos todos os dias e seguimos uma rotina: café, transporte, trabalho, casa, dormir. E no outro dia a mesma coisa. Nos finais de semana, tem futebol, churrasco, praia e dormir. Com algumas variações é uma grande rotina que nos consome a vida. 

Acorde!!!

Você precisa viver melhor, de forma mais intensa, com um propósito, você precisa de uma estratégia.

Um amigo meu sempre me dizia, "Pierre nós precisamos de uma estratégia...". Ele tinha razão.

A estratégia serve para levar uma pessoa, um projeto, um negócio de um ponto a outro, da situação atual para a situação desejada, nos levar de onde estamos para onde queremos chegar, esse "onde" é a meta. 

A meta precede a estratégia, meta e estratégia são irmãs, instrumentos complementares à disposição das pessoas para apoiar na transformação de suas vidas. 

Na execução das nossas  estratégias, algumas vezes lograremos êxito, em outras nos veremos em perigo, como que cercados pelas peças de um exímio enxadrista, todavia precisamos avançar, pois em cada movimento do complexo jogo de xadrez da vida, uma nova lição aprendemos e quando alcançamos a meta uma nova conquista fica marcada em nosso currículo. 

Hoje eu complemento a frase do meu amigo e afirmo, precisamos de uma meta e de uma estratégia para brilhamos na vida. 

Você já tem suas metas? 

Pierre Januário

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Reinvente-se: O xadrez da vida


E a vida é como um jogo de xadrez,
deve-se ter sempre uma estratégia.

É necessário mover as peças
nesse grande e complicado tabuleiro que nos cerca,
procurar nele
a melhor estratégia
para então progredir
no desafio de todos os dias.

E você? tem uma estratégia?

Pierre Januário

domingo, 9 de abril de 2017

Eu quero a paz e você?

"Sem autoconhecimento
não há paz,
e sem paz
não é possível haver a verdadeira felicidade"
(Bhagavad Gita).

Então se para encontramos a paz
é preciso nos conhecermos
e para sermos felizes
é preciso estarmos em paz,
eu vou buscar me conhecer 
para promover e estar em paz
para ser feliz.
Pierre Januário

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Não recue

Se te apetece esforçar, esforça-te;
se te apetece repousar, repousa;
se te apetece fugir, fuja;
se te apetece resistir, resista;
mas saiba bem o que te apetece, e não recue ante nenhum pretexto, porque o universo se organizará para te dissuadir.

Friedrich Nietzsche

domingo, 20 de novembro de 2016

Drummond

Você sempre sabe um poema que não sabe que é de Drummond.
Ou todo ou parte,
mas sabe.

Pierre Januário.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Os poetas místicos

Li hoje quase duas páginas
do livro dum poeta místico,
e ri como quem tem chorado muito.

Os poetas místicos são filósofos doentes,
e os filósofos são homens doidos.

Porque os poetas místicos
dizem que as flores sentem,
e dizem que as pedras têm alma,
e que os rios têm êxtase ao luar.

Mas as flores,
se sentissem,
não eram flores,
eram gente.

E se as pedras tivessem alma,
eram coisas vivas,
não eram pedras.

E se os rios tivessem êxtase ao luar,
Os rios seriam homens doentes.

É preciso não saber o que são flores
e pedras e rios,
para falar dos sentimentos deles.

Falar da alma das pedras,
das flores, dos rios,
é falar de si próprio
e dos seus falsos pensamentos.

Graças a Deus
que as pedras são só pedras,
E que os rios não são senão rios,
E que as flores são apenas flores.

Por mim, escrevo a prosa dos meus versos,
e fico contente porque sei
que compreendo a natureza por fora,
e não a compreendo por dentro,
porque a natureza não tem dentro,
senão não era a natureza.

(Alberto Caeiro)
...............

Compreender as flores,
as pedras
e os rios.
É compreender a si.

(Pierre Januário)

domingo, 6 de novembro de 2016


Os poetas místicos são filósofos doentes,
E os filósofos são homens doidos.

(Fernando Pessoa)

terça-feira, 11 de outubro de 2016

O Prefeito

Um Prefeito 

não assume seu mandato por acaso, 

é seu voto quem o permite. 

Lembre-se sempre disso.


Pierre Januário.

domingo, 21 de agosto de 2016

Faça

Não tente,
Faça
ou não
faça.

Faça certo,
Faça agora,
Faça o que tem vontade,
Faça sua vida,
Faça a diferença,
Faça a mudança,
Faça o novo...

É a ação que vale
e não a intenção.

Adm. Pierre Januário.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Rito de passagem

Ao envelhecermos,
Creio eu,
a natureza vai retirando
gradativamente
nossas memórias,
isso alivia as dores
causadas pela saudade.

Adm. Pierre Januário.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Liderança e a nova ciência, uma nova liderança no ambiente


Estou concluindo a leitura do livro “Liderança e a nova ciência” de Margaret J. Wheatly, que me foi recomendado ao desfrutar de outro livro sobre desenvolvimento pessoal. Para minha grata surpresa, o livro, destinado à interpretar a liderança de vários ângulos, se mostrou uma criativo, moderno, instigante e um desafio para as mentes bitoladas em Taylor, Fayol ou Drucker. Não desmerecendo estes grandes autores, mas Wheatly traz visões modernos, diversas e intrigantes sobre a administração, liderança e a conexão destes com temas modernos como mecânica quântica por exemplo.

Nesta sequencia de textos faço releituras e comentários sobre partes que me chamaram a atenção e gostaria de dividir e instigar o debate com administradores, profissionais liberais, lideres e empreendedores do mundo.

Sim, existem formas mais leves de liderar organizações e estas formas modernas geram resultados positivos.

Há em algum lugar - eu o sabia então acredito nisso com ainda mais firmeza agora - um modo mais simples de liderar organizações, uma forma de liderar que exige menos esforço e gere menos tensões do que as nossas práticas atuais. (Wheatley, Margaret J., Liderança e a Nova Ciência, São Paulo, 2010, p.29)

Existe uma dualidade no trato das organizações, líderes atuando para a inovação e outros brigando pela manutenção de práticas já consolidadas. Apesar disso, a constante imprevisibilidade no ambiente contribui para a inovação.

Para mim esse novo conhecimento está agora se cristalizando em aplicações, ainda que eu perceba que esta investigação vai requerer muitos anos. Mas deixei de acreditar que as organizações inerentemente impossíveis de administrar no nosso mundo de fluxos e imprevisibilidade constantes. (Wheatley, Margaret J., Liderança e a Nova Ciência, São Paulo, 2010, p.29)

Desapegar, é a palavra de ordem para que deseja inovar, olhar diferente, para frente, visão além do alcance , são atributos necessários para a inovação. Para aproveitar o novo, deve-se fazer diferente, sem medo, sem apego ao passado.

Creio, em vez disso, que os nossos modos atuais de organização estão ultrapassados e que quanto mais tempo permanecemos apegados aos nossos modos convencionais de agir, tanto mais nos afastaremos dessas maravilhosas brechas na compreensão que o mundo da ciência chama de refinamentos. (Wheatley, Margaret J., Liderança e a Nova Ciência, São Paulo, 2010, p.29)

Por fim, a dualidade, imprevisibilidade, a busca pela inovação e a necessidade de fazer diferente vai além das organizações empresarias, são processos na vida das pessoas e não podemos fugir dessa realidade.

As camadas de complexidade, o sentido de que as cosias estão alem do nosso controle, bem como fora de controle, não passam de sinais do nosso malogro em compreender uma realidade mais profunda não só da vida organizacional como da vida geral. (Wheatley, Margaret J., Liderança e a Nova Ciência, São Paulo, 2010, p.29)

E você? O que pensa à respeito?


(*) Administrador, Mestre em Gestão Empresarial, MBA em Gestão de Projetos, Especialista em Desenvolvimento Econômico Local